sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Tenho boa memória e não me escondo

 

  • António Trancoso . Sabes eu tenho boa memória para assuntos de cacaracá e para outros. Combinámos esclarecer-nos e tu continuas a malhar na mesma tecla. É inacreditável teres gostado de viver tantos anos com maldades minhas e não as tenhas referido durante os tempos que nos considerávamos amigos,. Hipocrisia? Faz parte da tua maginação muitos dos ataques que me fazes . Seria da mais honesta hombridade discutir o que achas discordante. No fundo acho que todos erramos por vezes mas acontece que tu nunca estás errado e passaste por cima dos meus "graves!" erros quando me recebeste maravilhosamente na Madeira mais que uma vez. Acho que merecia da tua pessoa alguma estima pela minha vida (como tenho pela tua de sempre casmurro e teimosos) e ao contrário de ti desejei-te melhoras quando soube de doença grave. O que não aconteceu quando hã cerca de 3 anos tbm tive doença grave,felizmente controlada. Merecia que não engrossasses o grupo dos proto caluniadores graças à tua memória prodigiosa ,mas infectada de facciosismo, de que teimas em não te libertar. Não te menti em nada do que tentei esclarecer. Não respeitas isso. Não discutes isso. E insistes em ofender uma pessoa de bem. Tenho-me como tal. Os 98 % das acusações que me fazes nascem do teu subjetivo e os outros 2% recaem sobre terceiros...tivessem todo as interferências que o teu ego deseja para me tratares sem dignidade e indirectamente. Será que o Sr Professor Trancoso é assim tão imaculado.? Desejo-te o céu....mas não continues nas nuvens da tua bela ilha e das tuas lembranças requintadas e viciadas. Saúde e cuida-te.
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1 amigo publicou na cronologia de António

Antonio Trancoso:
Pensando bem vou dar-te razão: Aí vão as mentiras: é mentira que fui o melhor aluno na minha primária; é mentira que passei nos exames de admissão aos liceus em 1952,em Castelo Branco e no IPE;é mentira que fui o melhor aluno do meu curso/turma/ano, no IPE, desde o 3º ao 8º ano/ desde 1955/56 a 61;é mentira que estive sempre no quadro de honra nesses 6 anos;é mentira que fui sempre nesses anos chefe de turma;é mentira que tive prémios literários e outros prémios por comportamento exemplar,aplicação académica,cultura geral,etc...;é mentira que fui,como aluno, comandante de secção,de pelotão e do batalhão escolar ,sucessivamente nos últimos 3 anos; foi o padre/capelão que sempre me ajudou a chegar onde cheguei,pois ele fazia os exames por mim;é mentira que não tinha condições para ser comandante de batalhão porque não era o mais velho nem o mais alto; é mentira ,sem desprimor dos outros que alguns dos alunos entrados nesse meu ano tecem elogios à minha acção e postura como “batalhões”; é mentira que, em ano do Curso Médio e Geral de Contabilidade,além da alínea “e” dos liceus, tendo 18 valores a Contabilidade passei muitas das respostas aos meus próximos companheiros (entre eles tu) pelas cadeiras da aula,idem quando tive dezanove a Matemática e ajudei ,com cópias passadas a companheiros meus e entre eles tu; tudo mentira; é mentira que alcancei amizade, para toda a vida, com a família Mascarenhas no Palácio contiguo, graças a méritos alheios; é mentira que não fui "obrigado/pressionado" a ir para a Academia por persuasão do meu pai; é mentira que o capitão da companhia do primeiro ano na Academia recebeu uma carta para eu ir receber vários prémios ao IPE e achou uma honra, um seu cadete, ter aqueles prémios e ordenou a um cadete repetente emprestar-me a farda porque em Novembro de 1961,os novos alunos ainda não tinham farda nº um; é mentira que quis sair da Academia e fugi por cinco ou seis dias para o Algarve,em Maio, com uma namorada; é mentira que foi o meu querido pai (militar/tenente,SGE) que veio de S,Tomé no primeiro avião e me encontrou em Portimão após investigação, com ajuda do meu camarada e teu Luis Alves de Fraga,então um dos meus maiores amigos, e me trouxe de táxi para a A.M/Amadora; é mentira que apanhei os 15 dias de prisão da praxe (3 por cada dia de ausência) e não os 30 dias que impunham expulsão;´é mentira que o meu passado nada contribuiu para a recepção especial que tive do general e comandante do corpo de alunos da A.M. e que foi o antigo capelão que me salvou da expulsão; é mentira que convidado,pelo General Comandante,Buceta Martins, a entrar nos Colóquios Culturais entre Academias portuguesa e espanhola venci no tema principal e fui numa comitiva especial em Outubro a Saragoça ,explicitar os nossos escritos,tendo visitado outras academias militares especializadas ; é mentira o louvor do General ““« Louvado por Sua Exa. o General Comandante da A.M., porque tendo tomado parte no Concurso aberto na Academia para elaboração das duas teses e apresentar pelos seus alunos no II Colóquio com a Academia General de Saragoça, obteve a melhor classificação no trabalho que apresentou em uma delas, com o título: “ Camões: o homem, a sua época e a obra “. Neste trabalho o Cadete-aluno Santos Clemente manifestou, além, de viva inteligência, uma capacidade de investigação, um poder apreciável de análise e síntese e marcada elegância na redacção que são tanto mais de realçar quanto é certo que os alunos dispuseram de tempo relativamente curto para o estudo da vasta bibliografia sobre Camões e Cervantes, e para a completa elaboração do seu trabalho, que em grande parte teve de ser realizada durante os períodos lectivos paralelamente aos trabalhos escolares. O brilho e poder de argumentação que o Cadete Santos Clemente revelou nas duas intervenções durante os debates do colóquio, constituíram outra faceta que julga dever focar, porque permite augurar-lhe futuros êxitos em actividades culturais designadamente nas de discussão e polémica e merece, por isso, uma palavra de caloroso estímulo que lhe dirige com muita satisfação. ( O.S. da A.M. nº 30 de I963 )»; é mentira que (só tendo 20 anos) depois deste conforto passou o segundo ano da Academia em segundo lugar do seu curso,tendo as matérias do seu curso de Administração,muito da base dos seus cursos do IPE e ainda tendo uma formação de educação física e militar superior aos outros que vinha de vida civil;é mentira que enquanto no IPE nas provas de eduação fisica bloqueava de nervosismo e (como exemplo) só fazia uma subida na trave e na Academia descontraído fazia nove o que me auferia nas provas 18 valores em vez de 11 ou 12 no IPE perante o terror do excelente Prof. Robalo Gouveia que tinha os seus queridos em umas três dezenas de alunos da Classe Especial e pouco gostava dos bons alunos; é mentira que em educação militar fui sempre aluno de 16,17 ou 18 valores no IPE e a A.M., engano, é mentira. É mentira que no ultimo ano da A.M e antes do estágio que completavam os 4 anos voltei a querer sair “chumbando” mas os professores davam-me sempre nota para passar; é mentira que mudei de estratégia e procurei passar, ir à guerra e nos 8 anos de oficial,de acordo com o RDM (1973) pediria para sair ;é mentira que fui o primeiro classificado no meu curso da Administração Militar depois do estágio ,já em 1964/65, à frente do tenente Capote,tenente Machado,cadete Dias Costa,cadete Mila Filipe,cadete Almeida Pereira e cadete Mário Loureiro;é mentira que durante os 9 anos de exercício militar e até 1975, tive seis louvores militares, sendo cinco de oficial general e a condecoração de Grau de Cavaleiro da Ordem de Aviz e medalha de Ouro da Cruz Vermelha,tudo graças ao mérito dos fantasmas de António Trancoso; é mentira que não comecei por bandas de 1960 a conspirar com um grupo de artistas e intelectuais amigos do meu Amigo Fernando Mascarenhas; é mentira que em 1973 chegados aos oito anos de oficial e como previa o RDM(artigo 8º) fiz um requerimento ,(manifesto politico)de mais de 20 folhas de papel selado,pedindo a passagem prevista a miliciano e entregue no Ministerio do Exército,em Abril, coincidindo com o inicio do Terceiro Congresso da Oposição Democrática,em Aveiro, onde estive com mais militares clandestinamente e distribui cópias do documento ;é mentira que foi indeferido e,aí sim o meu pai evitou que fosse preso, mas não evitou que fosse parar à Guiné,onde,continuando com cópias do documento, com uns quantos capitães, continuei a conspiração; é mentira que fui eleito para a primeira comissão do MFA pelos capitães e o mais votado; por ultimo como ninguém conhece tão bem a história da revolta do 25 de Abril –como António Trancoso,um Ilhéu talvez rancoroso e talvez hipócrita, é verdade que fui eu que disse ….sem mim não havia 25 de Abril; é mentira que durante 1974 e 1975 fui activo defensor dum 25 da Abril para se concretizarem os 3 Ds , plasmados no programa do MFA das conclusões do terceiro Congresso de Aveiro; é mentira que tive de me exilar por causa dum novembro do nosso Outono/75; é mentira que me mantenho coerente com os mesmos princípios em 45 anos;é mentira que fui autarca durante anos e assessor de autarquias e gestor de empresas e estimado por parceiros ,colaboradores e trabalhadores.
Claro que sabeis a verdade. Quem me conhece e ouve não insiste em calúnias.
Multipliquem por menos um e vejam os meus discursos e escritos…onde até descrevo os militares mais importantes no 25 de Abril…e vejam como se forjam calúnias sob a capa de se ser um santo cidadão:António Trancoso,expulso da Academia Militar por razões disciplinares e não politicas em 1964/65...(?).
Não sou de ressentimentos mas já vai longe esta embirração que cheira a outra coisa. Conto pelos dedos duma mão os amigos que nunca me estimaram e reconhecem a dignidade da minha vida.
Podem perguntar? Porque ligo a isto? É do meu feitio e acredito na sensibilidade humana e na verdade.Mas é um tanto triste.
Manuel Antonio Duran dos Santos Clemente
. Lisboa ,23.Janeiro.2021
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