quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Dialogo com Luis Bernardo

 Com isso estão os militares de Abril e os cidadãos democratas mesmo muito preocupados. O que é que é incompatível na lista das nossa inquietudes? Para alguns de nós ambas as questões ,as do passado e do futuro. O presente já passou. Boa semana.´MDC.

A propósito do seguinte diálogo,ainda por causa de um criminoso de guerra.
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Luis Bernardo:
-Eu julgo é que a situação que ao longo destes 40 anos se vem acentuando, de um Portugal cada vez mais na cauda da europa, é que constitui uma enorme vergonha para o Portugal de Abril.
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Manuel Duran Clemente,responde:
-Luis Bernardo : E para o mundo a manipulação que aliena as pessoas, com os alhos que não têm a ver com bugalhos e com o capitalismo e neoliberalismo sangue-sugas de países como o nosso pelas asneiras do passado...e ou do presente? Não interessam?
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Luis Bernardo
-Manuel Duran Clemente: Não são situações pontuais que constituem "a vergonha para o Portugal de Abril", podem ser para alguns conforme as suas opiniões sobre as mesmas, mas as situações generalizadas que mexem com a situação do País, que se repetem continuamente e levam ao empobrecimento quase generalizado são realmente a preocupação dominante. O que aqui se vê, são ex-militares a digladiarem-se constantemente, atirando achas para a fogueira, extremando cada vez mais as suas posições a ver quem consegue mais "gostos", sem que isso possa trazer resultados práticos. Passados tantos anos do 25 de Abril o País está cada vez mais dividido. Os intervenientes no 25 de Abril há muito deveriam ter-se reduzido ao anonimato e deixarem o povo com as Instituições democráticas seguirem o seu curso, sem estarem constantemente a mandar palpites e a tentarem condicionar comportamentos. Abraço.
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Manuel Duran Clemente
-Luis Bernardo: Constantemente a mandar palpites? Nós? E o Luís Bernardo fala de cátedra? Ou deu um palpite?Quer esquecer a história ou que esta seja indecentemente esquecida nos seus actos mais confrangedores de litigância militar proporcionada por um sistema salazarista que empobreceu este país e matou milhares de homens engordando uma dúzia de famílias? Quer que criminosos sejam outorgados a heróis quando são assassinos ? Não quer? Ouça, não seja ofensivo com os militares de Abril e com essa dos "Likes/gostos".Está a ver-se ao espelho? Terei percebido com a minha curta inteligência de recruta da sociedade que você tenta branquear, o que deve ser esclarecido com, uma barreira de cera, apontando os grandes e sérios problemas da sociedade portuguesa ( esquecendo a sua indigente base de obscurantismo, criada até 1974) e o desequilibrado comportamento da democracia que um outono de 1975 encostou ao neoliberalismo e ao predador capitalismo! Com isso estão os militares de Abril e os cidadãos democratas mesmo muito preocupados. O que é que é incompatível na lista das nossa inquietudes? Para alguns de nós ambas as questões ,as do passado e do futuro.O presente já passou. Boa semana.

Meu caro, o que eu devido tb à minha fraca inteligência não percebo é que muitos de vós que estiveram na Guiné, alguns até como comandantes de companhia, venham dizer passados 40 e tal anos, que Marcelino da Mata era um assassino, que não cumpria as regras( se é que há regras na guerra), que viram, que sabiam, que ouviram dizer, que actuava com falta de humanidade. Se com tudo isso tinham certezas e acompanharam essas situações porque não denunciaram junto do Comando Chefe? Medo de perder galões? E se foram tão expeditos em acusar(possivelmente bem) demonstrando tanta compaixão, quem culpam pela eliminação, após o 25 de Abril, de mais de 4000 soldados portugueses que integraram as forças especiais? Nessa altura já não existia Salazar. Boa semana
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    Luis Bernardo
     Tem toda a razão.Mas olhe que toda a gente sabia antes do 25 de Abril...mas eram arquivados os processos, como conta Mário Cláudio, alferes milicano jurista no QG de Bissau. E depois a macieza dos portuguese com os seus inimigos e criminosos foi demasiado "humanista" (como deve saber) e ainda o condecorou (com mais uma medalha) em 1994 e o queria promover, como conta Vasco Lourenço e Ana Sá Lopes num artigo de hoje no jornal Publico.Tudo o que o Sr Bernardo diz, tornando a encostar-se - à ofensa- nada tem a ver com o medo de perdermos galões...Mas você não deve gostar de militares ,nem de capitães de Abril e quiçá perdeu privilégios com a Revolução. Fabulação que faço talvez injusta. Tenha saúde e mande menos indirectas...e palpites. Assim nunca ganhará o euro.milhões. Mas tenha esperança!
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Madalena Brito, Conceição Oliveira e 14 outras pessoas
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