sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Livro "Elementos para...."

 Edição Esgotada. (Publicarei o essencial, deste escrito, daqui a dois anos: em "RETALHOS: conspiração,revolução e desilusão.")

Escrito em oito dia sob pressão, à pressa,quando exiliado em Lisboa ,na casa do médico Dr. Souto Cruz, em Campo de Ourique ,de 29 de Novembro de 1975 a 9 de Janeiro de 1976 depois de ter estado escondido,em Colares, em casa do Dr. Francisco George e Arquitecta Maria João Simóes (falecida em acidente há uns anos,) .Neste dia parti para o exilio com Varela Gomes e Costa Martins, já falecidos. Fomos de carros até Pinhel e tivemos acolhimento (uma noite) da família Canotilho e de outros antifascistas, destacando o camarada Adalberto.. Saídos de Portugal, com a colaboração desses amigos e passaportes falsos, partimos até Madrid. Recebidos na Embaixada de Cuba permanecemos dois dias e embarcámos na comp. de aviação Cubana, com passaportes cubanos, para Cuba no dia 12. Acolhidos em Cuba pelo protocolo Cubano, estivemos cerca de mês e meio e por não podermos passar pela Venezuela porque esta tinha impedido os voos passarem, para R.P.Angola, no seu território. Queríamos ir para Angola para podermos ser úteis.Fomos por Moscovo onde ficámos dois dia e depois 'partimos para Luanda por um percurso onde parámos em Yalta,Cairo,Sudão,Africa Central e Brazaville.,Chegámos a Luanda nos primeiros dias de Março. Estive exilado até dia 9 de Setembro desse ano, nunca esquecendo o excelente acompanhamento das autoridades da RPA .Tivemos o gosto de ter sido convidados ,e com as nossas companheiras para jantar no Palácio do Governo, por Agostinho Neto. Nada disto teve a ver com o que se passou em 1977. Varela Gomes já estava em Moçambique onde viu a morte acidental de Ramiro Correia. E eu já estava em Portugal desde o Setembro anterior. Costa Martins foi perseguido pelos saudosistas que se juntaram ,oportunisticamente, ao poder. Surpresa, não fui nem fomos presos quando, com mais quatro militares, regressei...após um dia de interrogatórios no EMGFA. Tivemos a sorte de ter um Juiz sério que nos ouviu e decidiu residência fixa.. ( Um breve excerto do que publicarei em 2023/24,se lá chegar).
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "EDIGOESSOI SOO ELEMENTOS PARA A COMPREENSÃO DO 25 DE NOVEMBRO CAPITÃO DURÂN CLEMENTE"
Madalena Brito, Victor Rosa e 47 outras pessoas
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Minha filha e a felicidade

 Partilhado da minha filha Rita .Belíssimo texto.Saudades.Pai.

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«Quando penso em felicidade ainda penso nos fins-de -semana e férias que passei num antigo estábulo transformado em casinha perto da aldeia do meco. A minha mãe não tinha carro e chegar lá era uma aventura que implicava apanhar o comboio, atravessar o rio, apanhar o autocarro e fazer uma caminhada a pé com os cães da aldeia. Felicidade era andar de bicicleta pelas estradas de terra batida, brincar no pinhal e nas figueiras, imaginar bruxas e doendes, fazer a minha casa ao ar livre, andar descalça, assistir ao despontar da horta, cozinhar grelhados. Felicidade era o amanhecer de prados de flores amarelas e um burro lá longe através dos quatro vidrinhos da minha janela. Felicidade era virem-nos deixar pão quente e laranjas à porta. Sempre que imagino a felicidade regresso a este local onde me deixava enrolar nas ondas, onde me cobria de argila e onde as dunas para mim eram as pirâmides egípcias, onde o meu pai fazia flores da prata dos maços de cigarros e colheres da tampa do iogurte. Penso nos filhos que gostaria de ter tido num local assim. De lhes dizer que o conhecimento é a coisa mais fascinante e que nunca acaba. Que gostaria de correr e trocar gargalhadas com eles, de lhes dizer que as pessoas mais belas e excelentes acabam sempre sozinhas, que
aprendam linguas e viajam, sejam simples e se comovam com as coisas belas, que sejam estrelas pequeninas no universo. Nessa estrada de terra batida em que a minha mãe virou uma papoila ao contrário e me mostrou uma menina vestida de vermelho com esse encanto que só ela tem imagino-me ainda com os meus filhos que já não terei, ai onde na liberdade e na natureza, na maior das simplicidades, fui feliz.»Rita B. Clemente.
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Desenho meu ,a lápis, da Rita com 6 meses.
Pode ser arte
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Chão Manjaco Guiné-Bissau 1970

 Tenho referido que houve crimes na guerra colonial de ambos os lados na guerra colonial e já referi este caso como um crime bárbaro. Faltavam-me os pormenores que hoje partilho.

Tive, em Bissau, uma discussão com Vasco Cabral (nos anos 80), de quem fui muito amigo, sobre isto e fiquei desiludido porque ele confirmou esta barbárie como um acto positivo da parte do PAIGC. Fiquei muito desiludido. Nós pensávamos que tinha sido um impulso dum louco guerrilheiro. E Vasco Cabral , economista, Ministro do Plano e Economia, e um ilustre da Casa de Estudantes do Império em Lisboa, então casado com a economista Luísa Gabão/conhecidos em Argel, era um senhor com princípios. Esta sua confirmação e posição magoou muito a minha sensibilidade. Lamento e condeno.MDC.

Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto que diz "1 2 Os mártires do Chão Manjaco" 3 1 Maj. Arta Joaquim Pereira da Silva Maj. Arta Raul Ernesto Mesq. da Costa Passos Ramos Maj. Inf Alberto Fernão de Magalhães Osório Alf. Mil. Cav. Ranger Joaquim João Palmeiro Mosca"
Da página de facebook do António Graça de Abreu, à atenção do senhor Mamadu Ba e demais "activistas" com palas nos olhos.
"É a guerra aquele monstro que se sustenta de fazendas, do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome, tanto menos se farta.
Padre António Vieira (1608-1697)
A propósito de crimes de guerra cometidos na guerra da Guiné, escrevi no meu Diário de guerra, em Teixeira Pinto (Canchungo), a 18 de Agosto de 1972:
No dia 20 de Abril de 1970, os três majores deste nosso CAOP 1 ( Comando de Agrupamento Operacional 1) Magalhães Osório, oficial de Informações, Pereira da Silva, oficial de Operações e Passos Ramos, chefe do Estado Maior, mais o alferes Joaquim Mosca e dois assalariados negros, Aliu Sissé, Lamone e Patrão que serviam de intérpretes, foram brutalmente mortos na estrada entre o Pelundo e o Jolmete.
Há dois anos atrás, dando corpo à política do general Spínola da “Guiné Melhor” e pacificação do chão manjaco, enveredou-se por uma estratégia político-social de que o CAOP 1 seria também executor, tentando-se convencer alguns comandantes militares do PAIGC a depor as armas, trazendo-os para o nosso lado e criando-se condições para a inserção harmoniosa desta gente numa nova Guiné, moderna, de paz e progresso para todos. Realizaram-se várias reuniões entre os três majores do CAOP 1 e os guerrilheiros, o diálogo parecia começar a dar frutos. O general Spínola participou também num dos encontros e estava disposto a negociar o fim da guerra com o próprio Amílcar Cabral. Avançar-se-ia para uma Guiné com autonomia, uma espécie de soberania partilhada entre negros e brancos. Não era essa -- nem é hoje, -- a linha política do governo de Lisboa, nem do PAIGC que lutava pela independência total e expulsão dos colonialistas brancos.
No dia 20 de Abril de 1970, os três majores, o alferes e os intérpretes saíram desta casa, sede do CAOP 1, em dois jipes para mais uma reunião secreta com os chefes dos guerrilheiros. Passaram o Pelundo e avançaram desarmados, sem escolta, em direcção a uma pequena floresta, no caminho para o Jolmete. Era o lugar combinado, já utilizado em anteriores encontros. Os guerrilheiros estavam lá, à espera dos militares portugueses, desta vez não para negociar mas para os matar. Os oficiais do CAOP 1 partiam confiantes ao encontro dos guerrilheiros, sem uma única arma. Foram todos cobardemente assassinados com tiros na nuca, armas brancas e os corpos, retalhados, esquartejados.
Fui agora buscar ao blogue LuisgraçaecamaradasdaGuiné, de 23 de Maio de 2020, post 21000, a seguinte informação, sobre a acta da reunião de topo do PAIGC, creio que realizada em Conacry, escrita por Vasco Cabral, onde a morte dos majores é exaltada por "Amílcar Cabral como uma enorme proeza de guerra, um acto heróico, matar militares desarmados que iam numa missão de paz. O original encontra-se no arquivo da Fundação Mário Soares, Aí vai:
Acta informal das reuniões do Conselho de Guerra, em 11 e 13 de Maio de 1970, manuscrita por Vasco Cabral.
Membros Presentes: Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral, João Bernardo Vieira (Nino), Osvaldo Vieira, Francisco Mendes, Pedro Pires, Paulo Correia, Mamadu N'Djai [Indjai], Osvaldo Silva, Suleimane N'Djai.
Secretário: Vasco Cabral.
Disse: Amílcar Cabral – "Este acto foi um acto de grande consciência política e um acto de independência. Foi um acto de grande acção e de capacidade dos nossos camaradas do Norte. É a primeira vez que numa luta de libertação nacional se mata assim três majores, três oficiais superiores que, nas condições da nossa luta, equivale à morte de generais."

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Mamadou Ba ...

 Nenhuma guerra pode ser feita pelos caminhos do bem; por isso elas existem quando a diplomacia acaba. Por outras palavras. Um dos lados pode fazer a guerra porque entende ser justo afastar o opressor .Este porque entende- -a meu ver mal- - que deve continuar a opressão. Não havendo capacidade diplomática que evite a litigância torna-se inevitável que haja guerra. Mas as guerras têm ou devem ter graus comportamentais , não em ordem ao bem ou ao mal, mas em ordem aos valores que dignifiquem a humanidade e a civilização. Até por isso há tribunais de guerra que já julgaram crimes hediondos. Perante crimes de guerra ficar-se em jogos de equilíbrio e com retóricas barreiras de fumo ,como professam alguns, pode ser sensato, mas não é sério. Mamadou Ba é português. Estamos em democracia. Ouviu de certeza os relatos dos crimes da Marcelino da Mata ,um joguete do salazarismo .Mamadou Ba tem direito à sua opinião. Ainda por cima estando certa para mim e para grande parte de portugueses genuínos. A petição contra ele é mais um acto falhado (próximo dos inimigos da verdade) por quem a subscreve, como acto falhado e grave é a votação na AR, branqueando o colonialismo e as atrocidades nele cometidas, por ambos os lados em guerra e pisando a linha vermelha em ordem aos valores civilizacionais que referi, Manuel Duran Clemente. Coronel Reformado.

Uma Guerra colonial sem Anjos nem Arcanjo ( Joffre Justino )

 A VOZ SOCIALISTA ? Não acredito.....

Joffre Antonio Justino .Grande depoimento, na página da VOZ SCIALISTA.. O PS deu um tiro no pé e a maior parte destes comentários são um nojo. Disfarçam a infeliz opinião de Ascenso Simões, sobre um monumento, com o que na verdade esteve em causa: aplaudir na AR, junto com a direita, crimes de guerra e indirectamente o salazarismo e o colonialismo. Aceito o desafio como cidadão ,capitão de Abril e ex-combatente.
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Comentário certíssimo de Joffre António Justino: (partilha)
«Uma Guerra colonial sem Anjos nem Arcanjos, MRSousa! E ala parlamentar do PS ( quase toda!) desafio-vos a uma conversa sobre a guerra colonial
Chegado a Luanda regressado do Puto ( como se dizia quando referíamos Portugal) depois de uma viagem de barco que demorou 15 dias e ali em cima do 4 de fevereiro e do 15 de março de 1961 ouvi o meu pai dizer o que nunca mais esqueci onde eu vou vai a minha família perante o histérico desespero de um colega que o recebia no porto de Luanda nas horas terríveis depois do levantamento popular angolano pela Independência!
A razão do desespero era só uma - a UPA ( a de Holden Roberto e a do cónego Manuel das Neves) depois do massacre da Baixa do Cassange e incentivados pelo assalto ao paquete “santa Liberdade” do capitão Henrique Galvão e Camilo Mortagua tendo por detrás o general Humberto Delgado e quase toda a oposição portuguesa ao fascismo já que o paquete deveria atracar em Luanda!
A guerra colonial não teve um arranque mplista mas sim digamos um quase espontaneo liderado por um padre católico ligado autonomamente à UPA e com fortes relações com a oposição lusa em Luanda!
Daí os 3 momentos a greve na Cotonang na Baixa do Cassange, que culminou com um massacre e bombardeamentos a napalm originando algo entre 2000 a 10 mil mortos, a 4 de janeiro de 1961 a tentativa de libertação com catanas dos presos políticos angolanos a 4 de fevereiro de 1961 e o ataque às fazendas de café a 15 de março de 1961 o único momento realmente planeado organizado e executado e mesmo assim em lógica espontaneista e mal armado mas muito violento, brutal até!
Entretanto em Lisboa o ministro da Defesa general Botelho Moniz ( aquele de devia ser homenageado) tentava com o apoio do embaixador dos EUA travar o desastre iniciado na India Portuguesa incentivando uma saída via uma Descolonização estruturada a medio prazo que o regime do salazarento bloqueou com um golpe de estado anti Botelho Moniz!
Esse desastroso golpe de estado impôs a perdida guerra colonial gerida sem rei nem roque durante 13 anos que quem a viveu sabe quão absurda foi!
Deixemos aqui a memória de 3 horríveis momentos dessa estupida e derrotada guerra colonial e goste ou nao a direita castrense e mesma não tem ponta onde se pegue pois nem sequer foi desenvolvida na lógica do criarem-se as condições para a Paz politica (e a Descolonização à Commonwealth) desejada por largos setores da Oposição portuguesa e por setores dos movimentos nacionalistas!
A- Pidjiguiti Guiné Bissau
Em agosto de 1959 os marinheiros e estivadores do Porto de Bissau ao serviço da Casa Gouveia(CUF) no cais de Pidjiguiti entraram em greve por melhores salários e condições de vida e logo a 3 de agosto, já quando a Casa Gouveia tinha aceite as reivindicações dos trabalhadores, o administrador do porto de Bissau, António Barbosa Carreira entendeu que só daria seguimento à ordem quando lhe apetecesse, levando ao prolongamento da greve, seguindo a linha da pior arrogância colonialista!
Como em quase todos os momentos de tensão não se sabe o que levou ao primeiro tiro mas relatos dos estivadores pelas 15h45 desse dia um marinheiro, por nome Augusto, pegou num barrote para se sentar e no enervamento o cabo de mar Nicolau assustou-se e disparou sobre o marinheiro.
A Pide presente, o cabo de mar ,outras forças puseram fim à greve, abrindo fogo sobre os grevistas durante horas até às 18 horas gerando entre os quarenta e os setenta, mortos e cerca de cem feridos.
Tudo isto aconteceu antes de se pensar em uma guerra colonial..
B - Baixa do Cassange
A revolta da Baixa de Cassanje começou em Outubro de 1960, também com um processo reivindicativo e quando os camponeses se recusaram receber sementes para plantarem em Janeiro dados os abusos sistemáticos da belga Cotonang!
A 4 de Janeiro de 1961 nasce a Revolta da Baixa de Cassanje, uma luta de milhares de trabalhadores dos campos de algodão da companhia luso-belga Cotonang que viviam em duras condições de trabalho e de vida e sob uma violenta repressão armados de catanas e canhangulos (espingardas artesanais) e ,é contra estas “armas”, que a força aérea portuguesa lançou bombas napalm provocando milhares de mortos.
A Cotonang era uma companhia de algodão luso-belga, uma concessionária para plantio de algodão que forçava os camponeses a cultivarem as fibras a preços irrisórios com os agricultores sem salário a serem forçados a vender a sua produção por um valor muito abaixo do preço no mercado mundial.
Pior , o dever imposto de plantar algodão dificultava as famílias de cultivarem seus próprios alimentos mantendo a sua economia de auto-suficiência.
Testemunha o sociólogo e poeta Arlindo Barbeitos, que lutou pela independência com o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e hoje bem esquecido por este partido:
“As pessoas eram obrigadas a plantar algodão e era absolutamente indiferente que houvesse colheita de milho, massambala (sorgo), batata-doce, mandioca, feijão, aquilo que as pessoas comiam. Não importava, a colheita do algodão tinha que ser garantida. E o algodão só podia ser vendido a uma determinada empresa que tinha o monopólio, as balanças eram falseadas e o preço era baixíssimo. Se não produzissem o algodão devido, eram espancados. Isso são coisas que eu vi”.
A revolta, era grande e os agricultores destruíram plantações, pontes e casas e o poder colonial contra atacou com aviões da Força Aérea Portuguesa, que lançaram bombas de napalm sendo que como se disse acima o número de mortes varia de dois mil até dez mil agricultores.
Um ano depois uma brigada dirigida pelo meu pai um Republicano da linha de Cunha Leal foi à Baixa do Cassange onde tudo estava destruído em terra queimada e um louco de um motorista me ia dizendo nos meus 11 anos aqui matamos à rajada n pretos, ali foi à granada , acolá enterramos n corpos... sei lá uma hora a ouvir um Louco aparentemente em resultado de ter participado na loucura!
Nunca esqueci esse dia!
Wiriamu
Este drama viveu-se a 16 de dezembro de 1972 e porque dois capitães, comandantes de companhia, morrerem num jipe que pisou uma mina anti-carro.
Deste incidente de guerra resultaram 385 pessoas assassinadas pela 6ª Companhia de Comandos de Moçambique do regime salazarento e desconhece-se os que morreram durante a "limpeza" do local, que ocorreu nos três dias seguintes ou devido aos interrogatórios que seguiram o episódio.
Na altura as forças militares portuguesas pretendiam acabar com a presença da FRELIMO na região da cidade de Tete por causa da barragem de Cahora Bassa que ,então em construção, enquanto que a FRELIMO declarava que iria impedir a construção.
Os portugueses dizimaram um terço dos 1 350 habitantes de cinco povoações a ver Wiriyamu, Djemusse, Riachu, Juawu e Chaworha numa área denominada de "triângulo de Wiriyamu", e afetando um total 216 famílias em quarenta povoações.
A chamada Operação Marosca foi instigada pela Pide e dirigida pelo agente Chico Kachavi, assassinado mais tarde, enquanto o massacre era investigado.
Ver o PS envolvido neste avacalhamento da luta anti colonial tornou mais firme ainda a minha decisão de ter saído do PS depois do pacote laboral à Vieira da Silva! ... e falam vocês do papa Francisco quando se deveriam envergonhar pois ele retomou o pão em vez de armas pelo que ver católicos a homenagearem um terrorista é demais! Como se revoltará Mario Soares perante esta votação do PS!
Mas fica o desafio que claro não terá resposta!
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· Responder : Manuel Duran Clemente ,capitão de Abril:
Joffre Antonio Justino. Grande depoimento. O PS deu um tiro no pé e a maior parte destes comentários,na dita A VOZ SOCIALISTA,são um nojo. Disfarçam a infeliz opinião de Ascenso sobre um monumento, com o que na verdade esteve em causa na AR ou seja o PS ,junto à direita, aplaudir crimes de guerra e indirectamente o salazarismo e o colonialismo. Um nojo.
Pode ser uma imagem de texto que diz "1973 AGOSTO Eleita, na Guiné, a primeira comissão de sempre do movimento dos capitães», for- mada pelos capitães Almeida Coimbra, Matos Gomes, Duran Clemente António Caetano. 95 capitães. 39 tenentes 2 alferes partici- pam na Monte do Sobral, cm Alcáçovas. prmeira capitães reunião plenária do movimento dos uma Albuquerque Presidiu oficial mais antigo, Gonçalves, Da reumão, saiu nàe dos exposção, Conselho decretos, moderadamente contestatá- assinada de Ministros, dirigida Marcello Cactano, Vasco Lourence reunião Monte Inf Gil"
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