terça-feira, 16 de janeiro de 2024

 O LAWFARE de agora e o LAWFARE DE 1975...pelo inconsequente Vasco Lourenço.

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Escreveu há tempos VL , tão erudito.... :
«Caros associados
Porque a situação que atravessamos constitui, em minha opinião, o pior ataque que o 25 de Abril e os seus valores sofrem desde a entrada em vigor da Constituição da República, venho ao vosso contacto, tentando meditar um pouco sobre o GOLPE DE ESTADO que considero estar a realizar-se.
Tenho a noção de que a minha teoria é muito controversa, de que é difícil suportar algumas das “certezas” que tenho, mas, acreditando que, mais uma vez, como tem acontecido normalmente ao longo destes últimos 50 anos, a minha “teoria da conspiração” se revela acertada, deixo algumas questões, que gostava de ver esclarecidas.
Em primeiro lugar gostaria de evocar o conceito “Lawfare”, ou guerra judicial, que define a “utilização da lei” para atingir objectivos políticos e militares.
Desde há vários anos que o conceito Lawfare – assim definido pelo general americano Charles Dunlap – passou a substituir golpes de estado e pronunciamentos militares.
Não utilizam a força, servem-se nomeadamente de uma imagem moralista e de combate à corrupção, mesmo que quem acusa seja menos moralista e mais corrupto do que os acusados, situação que é a que acontece normalmente.
O que interessa que, na grande maioria das vezes, os factos não sejam comprovados? O efeito está alcançado, o golpe de Estado está consumado, o resto pouco interessa e rapidamente entra no campo do esquecimento.
Por isso, no caso actual português – tudo aponta que combinado, em reuniões secretas feitas de algum tempo a esta parte, com igual procedimento em Espanha, para correrem com Sanchez – há um pormenor que gostaria de realçar: O Presidente da República deixou aviso à justiça “espero que o tempo permita esclarecer o sucedido…”
Ao que eu acrescento “Tempo? Quanto tempo? Os vários anos que outros casos levam a esclarecer?”
Neste caso, exigimos – em nome de Abril e dos seus valores – que esse tempo não ultrapasse um mês.
Se, passado um mês, António Costa não estiver constituído arguido, com uma acusação concreta da prática de um crime, o mínimo que se pode exigir é que a Procuradora Geral da República apresente o seu pedido de demissão!
E, se tal não acontecer, há que exigir ao Presidente da República que seja ele a demiti-la!
Estamos convictos de que o Presidente da República, mesmo que algum pormenor da lei lhe crie entraves para essa tomada de posição, não hesite em os contornar, como acaba de fazer, ao decidir dissolver a Assembleia da República, mesmo que se não esteja a verificar o que a lei pressupõe, isto é, mesmo que “o bom funcionamento das Instituições não seja uma realidade”.
É que, como sabemos, as eleições legislativas não têm como finalidade eleger o Governo e muito menos o respectivo Primeiro Ministro – por mais influência que este tenha no resultado dessas eleições – mas sim os deputados, que irão constituir a Assembleia da República.
Como escreveu o conceituado jurista José Manuel Correia Pinto, “Não, não podemos aceitar viver num país cujo Governo esteja à mercê do Ministério Público!”
Afirmação que corroboramos – Não, não podemos aceitar viver sob uma ditadura do poder judicial!”
Para melhor esclarecimento do meu pensamento e das minhas preocupações, publicamos três artigos sobre este tema:
• Lawfare à portuguesa, de Mário Jorge Neves;
• A demissão do Primeiro Ministro, de José Manuel Correia Pinto;
• Um dia negro, de Miguel Sousa Tavares.
Estamos em plenas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Como afirmei, atrás, estamos perante o maior ataque que esse acontecimento histórico - Dia inicial, inteiro e limpo, de que, como principais protagonistas, os Capitães de Abril continuam a orgulhar-se e a sentir-se fortemente honrados - sofreu desde 25 de Abril de 1976.
Confiamos que as eleições, marcadas para um mês e meio antes desse dia completar 50 anos, resultem, mais uma vez, numa clara demonstração dos portugueses pela vontade de continuarem a viver e usufruir dos valores de Abril: Liberdade, Paz, Justiça Social, Democracia, Igualdade.
Por isso, acreditamos que, nos 50 anos do 25 de Abril, o Poder esteja a ser exercido pelas forças que se reclamam desses valores.
É essa a nossa esperança, é esta a nossa convicção!
Continuamos a acreditar nos Portugueses!
Abraços de Abril
Vasco Lourenço
P.S.:
Tudo isto não implica a defesa da ideia de que não existe corrupção em Portugal, incluindo com envolvimento de membros dos órgãos de soberania.
Quem subscreve estas linhas orgulha-se de ter sido o pioneiro na denúncia pública da existência de corrupção em Portugal, com o possível envolvimento de membros do governo.
Estávamos em 1981…
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Enviado por secretaria@a25abril.pt
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O LAW FARE
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LAWFARE
Olha quem fala de #LAWFARE? Vasco Lourenço.
Agora lembra-se de 1975! O que ele e outros fizeram com os camaradas irmãos de ABRIL ...com a ajuda de Carlucci ,Mario Soares ,Pires Velosos e Eanes...e outros saudosos do 24/04/74!!!
Da sua, e suas experiências, de um golpe #LAWFARE. Pioneiros jactantes,vaidosos e arrogantes...
"Eu ... eu... eu... eu ..." sempre "Eu VL"!!! Todo um "eu santo pioneiro" ...dos descobrimentos da corrupção em Portugal e no mundo..."Eu VL" descobri o Fascismo e a pólvora! Fiz a revolta "EU". Só não descobri que estou (em 2024) mal da "pinha pensante" e da humildade nada reinante no meu hemisfério de ser humano.
E que só festejará condignamente os 50 anos de Abril se confessar e reconhecer o seu golpe contrarrevolucionário de Nov.75...que afectou irremediavelmente camaradas e o seu país!
Brada aos céus tanta falta de memória e de vergonha! E agora lembra-se a mostrar a erudição dos "irmãos" do INATEL... LAWFARE.
Fere sim a hombridade !
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O termo se refere à junção da palavra law (lei) e o vocábulo warfare (guerra), e, em tradução literal, significa guerra jurídica. Podemos entender lawfare da seguinte maneira: uso ou manipulação das leis como um instrumento de combate a um oponente desrespeitando os procedimentos legais e os direitos do indivíduo que se pretende eliminar.
Em termos ainda mais gerais pode ser entendido como o uso das leis como uma arma para alcançar uma finalidade político social, essa que normalmente não seria alcançada se não pelo uso do lawfare. (Wikipédia)
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(...) "o uso das leis como uma arma para alcançar uma finalidade político" afastar outros...(...) Essência do 25 de Novembro de 1975 levada a cabo por Vasco Lourenço e outros rapazes pioneiros contra camaradas de Abril....expulsos das FAs e das suas profissões! .MDC.
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Isto tudo a proposito duma sua (VL) comunicação que terá feito nestes dias ou há algum tempo ...demissão provocada,forçada e incrível de António Costa!..... Lawfare,,,lawfare..lawfare...o MP e o golpe de MRS...BASTA!!! Publicarei ...o belo seu discurso...Se o encontrar. Texto até apoiado pelo camarada sério antifascista Correia Pinto...que VL pela primeira vez resolve citar por conveniência e oportunismo de que sempre sofreu....!!!
"ESQUECIDOS" era um bolo comum na Beira Baixa que a minha querida mãe confeccionava muito bem em Penamacor. A mãe de VL sei que também ,os fazia, na bela Lousa/Lourosa e a de Eanes na pacata Alcains...Escalos de Baixo ou Escalos de Cima!
Ali perto em BELGAIS...já assisti a bons concertos da velha amiga Maria João Pires...Ela toca odes à verdadeira e sã LIBERDADE....
Todas as reações:
Orlando Almeida, Jose Anselmo Durão Duarte e 6 outras pessoas

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