Manuel Duran
Clemente (Manuel Antonio Duran dos Santos Clemente)
É um dos
capitães da génese clandestina do Movimento de Capitães e MFA.
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Nasceu em
Almada em 28 de Junho de 1942.
Filho de
António Clemente ,militar –Capitão do SGE- Beirão/Fundão e de Aldina Duran,
nascida na Galiza/ Pontevedra.
Casou três
vezes e tem dois filhos (André e Frederico) com 54 e 52 anos, do primeiro
casamento (c/Teresa Cortez Pinto Seixas-pianista) e uma filha (Rita), de 42 anos, do segundo (c/Vera
Blanco-pianista). Três netos (Salvador ,Baltazar e Henrique, do filho de 52
anos e uma neta(Frederica) do filho de 54 anos. Do terceiro casamento, (c/Ana Estorninho -especialista de marketing)
não tem filhos.Divorciado desde 2015.
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Fez a
instrução primária em Penamacor (1ª,3ªe 4ª) e Beja(2ª).Passou sempre com
distinção, o mesmo acontecendo nos exames de admissão aos liceus, em 1952,no
Liceu de Castelo Branco e no IPE- Instituro dos Pupilos do Exército. Por doença
só ingressou no IPE um ano mais tarde (1953) no ensino secundário.
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Cursou o ensino técnico(Perito Contabilista) e liceal
(alinea “e”) nos Pupilos do Exército. Onde foi sempre o melhor aluno dos seus
cursos, com vários prémios e Comandante do Batalhão escolar no último ano, de bodas
de prata do colégio. Recebeu medalhas de
prata e de ouro por ,mérito escolar,entre outras distinções, como o Prémio de
Honra por ter estado no quadro de honra seis anos consecutivos.
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Ingressou na Academia Militar em 1961.Distinguiu-se
nesta por relevo intelectual tendo sido vencedor, em 1962, dos Colóquios
Literários e representando Portugal na Real Academia de Saragoça.
Licenciou-se em Administração. Teve vários cargos,
militares e civis, na área administrativa, financeira e de gestão, entre 1961 e
1975,como militar.
Foi promovido a Capitão em 1968 e já na reserva a
Major em 1981.Tem na sua folha de serviço sete Louvores, de bons serviços,cinco
deles atribuídos por oficiais-Generais,sendo um destes no PREC atribuído pelo
General Costa Gomes CEMGFA e PR.
Foi-lhe atribuído o grau de Cavaleiro da Ordem Militar
de Avis (02.10.1971)
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Antes da Revolução conheceu S.Tomé , Angola,
Moçambique e Guiné-Bissau, tendo estado,
em comissões militares na guerra colonial, nestas duas últimas ex-colónias.
Solidariza-se, em 1969, com o movimento MDP/CDE. Tem
reuniões clandestinas entre 1969 e 1973.Em Abril de 1973 contesta publicamente
em Aveiro, no Congresso da Oposição Democrática, o regime ditatorial, onde
distribui um manifesto político.
Como
consequência da apresentação deste documento à hierarquia militar (onde,
além de criticar a falta de liberdade e a guerra colonial,
requer o abandono das Forças Armadas).
Sofre, como
consequência não uma “punição”
disciplinar mas uma forçada
deportação/mobilização para a Guiné-Bissau, onde chegou em Julho de
1973.
Teve então
oportunidade de desenvolver com outros capitães, o processo conspirativo, que já ´tinha iniciado em Lisboa, logo após a
sua chegada à capital guineense.
É colocado
como segundo Comandante do Batalhão de Intendência da Guiné,em Bissau, com
quatro Destacamentos em Farim, Cufar, Bula e Bambadinca.
(Ver publicação sobre o seu desempenho no inicio e
desenvolvimento do Movimento de Capitães nesta colónia, no artigo do
REFERENCIAL (A25A) de Julho de 2014,“A Guiné, o 25 de Abril e o Reconhecimento
da Sua Independência “ e depoimento no
Livro Conquistas da Revolução editado pela ACR em 23 de Abril de 2014 ou no seu
blogue omirantealmirante2.blogspot.com)
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É aí, em Bissau, que promove, com outros capitães, a
constituição de um dos primeiros núcleos clandestinos e onde se iniciaram
reuniões alargadas dos Capitães. Desde a primeira dessas reuniões contou com a
presença de alguns militares (que depois ficaram mais conhecidos) tais como
Otelo Saraiva de Carvalho, Salgueiro Maia, Matos Gomes, Sousa Pinto, Sales
Golias e Faria Paulino.
É um dos quatro autores da carta subscrita
por cerca de cinquenta capitães (em guerra na Guiné) dirigida ao Governo, em
Agosto de 1973, pondo em causa o sistema e deixando já antever uma tomada de
posição de força. Primeira tomada de “força colectiva” que assustou
Marcelo Caetano, como ele confessa mais tarde no seu livro “Depoimentos”.
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Só depois deste acto se realiza em Alcáçovas a reunião
de mais de 130 capitães no Continente e se iniciam manifestações semelhantes em
Moçambique e Angola.
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Em Bissau é
eleito para a primeira Comissão Coordenadora do movimento de capitães com os
capitães Matos Gomes, Almeida Coimbra e António Caetano,este substituído por Sousa
Pinto.
Durante o período de preparação do 25 de Abril é o
elemento de ligação ao MFA/Continente, a Hugo dos Santos e Vasco Lourenço, isto
é, entre a Guiné e Lisboa.
Promove-se, nessa ocasião (Agosto/Setembro/73) o
alargamento da conspiração à Marinha e Força Aérea.
Destaca-se pela acção intensa que teve no
“recrutamento” de militares/capitães, não só do Exército como da Força Aérea e
da Marinha, no envolvimento das acções conducentes ao acto libertador ,dos que
estando mobilizados na Guiné, iam regressando a Portugal, (no fim das suas
comissões de guerra de dois anos) entre Julho de 1973 e Março de 1974.
Exerce também missões de ligação a militares “não
profissionais” (milicianos) na fase conspirativa, tais como Barros Moura, Celso
Cruzeiro,Espada de Sousa,José Barroso (alguns antigos dirigentes académicos),
entre outros, que viriam a ter colaboração significativa no equilíbrio das
soluções futuras, já depois da alvorada libertadora.
Duran Clemente com os oficiais organizados tomam o
poder também em Bissau e em toda a Colónia, no dia 25/26 de Abril, colocando
nos postos chaves, militares de confiança e integrados no espírito do Programa
MFA depois de sanearem e “remeterem” para Lisboa, nos dias seguintes, os
oficiais superiores conotados com a ditadura, tais como o General Bettencourt
Rodrigues Governador e Comandante-Chefe e outros adeptos do sistema. (Com alguma
ingenuidade, tínhamos deslocado uma representação do MFA ao Comando-Chefe, e ainda
fizéramos a pergunta se estavam a favor do golpe ou contra. Só nos deram a
resposta coerente que os levou a regressar a Lisboa dias depois por ordem do
novo poder instituído.)
Esta atitude na Guiné estava integrada na operação
global e serviria sempre de reserva a qualquer eventual malogro das acções
então planeadas e a decorrer no Continente. Victor
Alves confessou isto uns anos mais tarde ao “Expresso”.
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A tomada de posição na Guiné, felizmente, não foi
necessária para se impor como “moeda de troca”, porque a Revolução vingou em
Lisboa e Portugal mas reforçou-a e consolidou-a, sobretudo no referente ao
processo pacífico de descolonização. A pressão do MFA da Guiné é importante. A
colónia já estava reconhecida como país independente por uma centena de países.
Mas o general Spínola e outros faziam
contra-vapor em Lisboa. O processo de descolonização da Guiné iria decorrer
sem incidentes sob a chefia de Carlos
Fabião e do acompanhamento da coordenação do MFA/Guiné, a partir de 7 de Maio (chegada de Fabião) e até à sua saída, a 15 de Outubro de 1974,(fim das tropas na colónia).
Duran Clemente foi no período de transição nomeado pelo MFA para Director do único Jornal “A Voz da Guiné” que se constituiu como mais um agente de dinamização e esclarecimento no processo em curso, sobretudo na cidade de Bissau.Nunca deixou o comando do Batalhão/BIG nem as acções de campo necessárias.
Após a Lei 7/74 (reconhecimento do direito das
colónias à independência) e do comunicado conjunto ONU/PORTUGAL (a 4 de
Agosto) em que se reconhece a Guiné-Bissau como Estado independente,
participa em várias acções de preparação e transferência faseada de
poderes no território da Guiné e integra missões de contacto e acolhimento dos
primeiros dirigentes do PAIGC, tais como Luís Cabral, Manuel dos Santos, Vasco
Cabral, Julio Carvalho, Juvêncio Gomes, Francisco Mendes, Pedro Pires e outros.
Já antes, de Maio a Julho, por acções legitimadas pelo
MFA e por Carlos Fabião e pelo decurso dos processos de negociações, de Londres e Argel é (com outros militares activos) alvo de perseguição pelo
então General A.Spinola, sobretudo depois duma entrevista dada em Agosto, em
Bissau, à RTP (a Joaq.Letria) informando que militares portugueses e
guerrilheiros do PAIGC já confraternizavam com normalidade. Esteve para ser
chamado a Lisboa para a respectiva correcção e ordem para encerrar o Jornal;
acções a que (no seu caso ) se opôs o Governador Carlos Fabião que, apesar de
considerado militar "spinolista",após chegado a Bissau em 7 de Maio,
opta definitivamente pelas posições do MFA.
Como convidado pelo PAIGC esteve, em Madina do Boé, nas
memoráveis comemorações do primeiro aniversário da independência da Guiné
Bissau,em 24 de Setembro de 1974.Recorda-se que estiveram Carlos Fabião,Hugo dos
Santos, Duran Clemente e Francisco Paulino pelo MFA,e pelos partidos Almeida
Santos e Jorge Campinos(PS) e Dias Lourenço e Zita Seabra(PCP) e ainda Michel
Giacometti.
Com o processo na Guiné resolvido em 15 de Outubro de
1974 (data do regresso a Lisboa do ultimo contingente militar português) o
Capitão Duran Clemente regressa a 28 de Set. a Lisboa, onde, com um grupo
significativo de oficiais que se tinham distinguido em Bissau, integra a 5ª Divisão
do Estado Maior General das Forças Armadas.
Aí se organizam numa das estruturas mais destacadas no
Processo Revolucionário até ao 25 de Novembro de 1975.
O Capitão Duran Clemente foi, nesta estrutura, um dos
responsáveis pelo Centro de Esclarecimento e Informação Pública coordenando
programas de Rádio e Televisão e integrando a redacção do Jornal quinzenal “ O
Boletim do MFA” editado durante um ano ( 25 exemplares ).
Na sua actividade, extra militar, é ainda em
1974 convidado para fundador e Vice-Presidente da Associação de Amizade
Portugal / Guiné-Bissau ,associação que viria a constituir-se formalmente em 1977
e a cujo acto eleitoral assiste Pedro Pires. Rogério Paulo e Duran Clemente são
respectivamente eleitos Presidente e Vice Presidente desta Associação.
Foi
Secretário-geral da Assembleia do MFA sendo dela seu porta-voz depois do 11 de
Março e até Setembro/75 (Tancos).
Na data de 11 de Março/75 aos microfones da então
Emissora Nacional alerta o País, durante o noticiário das 13.00, da invasão do
RALIS e do golpe que Spínola perpetrava.
Os avisos feitos são fundamentais ao alertar os
próprios militares envolvidos em eminente confronto junto ao RALIS
(paraquedistas e artilheiros).
Está pouco divulgado que por esta acção é dos raros
oficiais que no período revolucionário é formalmente “louvado” pelo Chefe do
EMGFA e Presidente da Republica /General Costa Gomes.É o quinto louvor de
General na sua ficha militar de pouco mais de 10 anos (1964/1975) após saída da
Acad.Militar e IPE.
Mantém-se firme nos seus princípios e convicções no
período mais conturbado do PREC, nomeadamente no chamado “Verão quente” revelando-se
como “gonçalvista” assumido.
Quis o
destino que fosse a última voz do Movimento das Forças Armadas (revolucionário)
em 25 de Novembro de 1975, ao defender a revolução nos ecrãs da Televisão e
negando, por ser mentira, a autoria de um golpe esquerdista. A
reivindicação corporativista dos Paraquedistas de Tancos, em convulsão com o
seu CEMFA, foi maldosamente aproveitada como se tratando de um golpe
nacional de esquerda e comunista. Em
1976 o comandante Gomes Mota confessa tudo isto num livro que editou : “A
Resistência”.
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Após este acontecimento recusou submeter-se ao mandato
de captura e ser preso no Portugal democrático.
Esteve ausente do país, exilado em Cuba e na R. P.
Angola durante nove meses. Em Angola esteve como exilado desde Março até Setembro de 1976( seis meses) e nos dois
últimos meses colaborou administrativamente, na restauração de arquivos, numa
instituição pública angolana, I.D.I. -Instituto de Desenvolvimento Industrial.
Regressou em 9 de Setembro de 1976 e 15 dias depois foi ilegalmente expulso administrativamente do Exército pelo então CEME, Gen. Rocha Vieira ,seu condiscípulo e amigo da Academia Militar em 1962. Foi reintegrado, quatro anos depois, por decisão Judicial, sendo promovido a Major(1981) e posteriormente reformado "compulsivamente", até tudo ser considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Administrativo. Nunca foi julgado como desertor, pois seria difícil, num estado de direito ser considerado como tal. Ilicitamente tínham-lhe sido aplicadas, em 1976, medidas acessórias sem o referido julgamento .Tais sanções foram também anuladas.
Três anos
depois de ter sido aprovada( em 1999 ) a
Lei que impôs a reconstituição das carreiras aos militares que pela sua
intervenção em 1974 e 1975 foram afastados e “perseguidos”, ascendeu ao posto de Tenente-Coronel e de Coronel
(reformado) .Posição que deveria ter desde 1991 e que a Lei só repôs em 2002.
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Exerce,
desde 1976 e até 2011, ou seja nos últimos trinta e cinco anos, a actividade
de consultor na área de administração, gestão, planeamento e
organização e desenvolvimento regional, tendo apoiado a cooperação
portuguesa nos PALOPs, particularmente, na Guiné-Bissau onde chegou a ser
consultor por parte da Comissão da União Europeia num programa especial de
dinamização ao desenvolvimento (1987/89).
Em 1969 e 1970 esteve na sua
primeira comissão militar em Nampula /Moçambique, interrompendo algumas das
funções descritas.
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Desde 1991/2016 (durante mais de 20 anos)
foi colaborador e adjunto da administração da Câmara Municipal do Seixal.
Foi membro administrador do Conselho de Administração da CDR, Agência de Desenvolvimento Regional
de Setúbal durante 4 anos. Foi durante 15 anos, desde 1999 membro da Direcção da Associação Parque Industrial do
Seixal até à sua extinção (Nov/2014).
Foi fundador(1993) e administrador da Associação Ambiental, (AEERPPAS)
ligada a esta autarquia e durante 25 anos..
Foi candidato à Assembleia da Republica, pelo
círculo de Setúbal pela CDU, em 1999.Em Setembro de 2001,substituiu no
parlamento Octávio Teixeira, cedendo esta posição ao candidato seguinte, Bruno
Dias.
É membro e activista, fundador do Movimento cívico "Não Apaguem a Memória" tendo sido considerado arguido e julgado (e absolvido) em Tribunal a 21 de Dezembro (2006) por uma acção de protesto, em 5 de Outubro de 2005, junto das antigas instalações da PIDE/DGS, por se expor e opor indignado, ao branqueamento do significado da transformação urbanística, ali em curso, em plena Rua António Maria Cardoso, de trágica " má memória".
Em Março de 2007 foi eleito para a Presidência do
CPPA, Conselho Português para a Paz
e Cooperação e reeleito em 2013 e anos posteriores até hoje.
É co-autor do livro “30 anos do 25 de Abril “
(painel “a conspiração na Guiné”),
edição Casa das Letras, 2005,coordenado por M. Barão da Cunha, e da
brochura “ O Paradoxo do Militar Libertador: da Guerra Colonial ao 25 de
Abril” apresentado na Universidade de Saint Dennis/Paris em 1999.
É autor de diversos artigos e intervenções na comunicação social, escrita e falada, destacando-se os últimos artigos "Não Apaguem a Memória -Se arguidos somos todos, todos fomos absolvidos" e "Pode nascer um país" ( do ventre duma chaimite ) este, citando o poeta Ary dos Santos, numa alusão ao país que queríamos ser e ao que somos,"Reconciliação connosco próprios...no 25 de Abril: E hoje? E ainda “Economia Real versus Economia Virtual/O ultraliberalismo Global e a Crise Europeia”, “O estado Social e o Neoliberalismo” e “Urbano Tavares Rodrigues, até já amigo" e textos de homenagem a Varela Gomes nos seus 90 anos e a Vasco Gonçalves, insigne “Capitão de Abril e timoneiro da Revolução” editado em livro de depoimentos.
Apresentou à Conferência da Paz/CPPC (7.12.2013) e à Convenção Democrática Nacional (8.12.2013) a comunicação “25 de Abril-Sonho, Luta, Revolução e Esperança”. Pode ver-se na internet, como outras intervenções, no youtube.
Editou mais a brochura ”A Guiné, o 25 de Abril e o reconhecimento da sua independência”, publicada na revista da A25A-O Referencial, de Julho de 2014,além de outros textos.
Em 28 de Outubro de 2017 foi agraciado pela Câmara Municipal do Seixal com a “medalha de prata de bons serviços” pelos 20 anos de “serviços distintos”, pelo modo como se evidenciou pelos serviços de mérito prestados à população do Município.
Colaborou na edição dos Livros “Conquistas da Revolução” e de “Vasco,nome de Abril” publicados pela Associação Conquistas da Revolução, respectivamente em 23 de Abril e 18 de Julho de 2014, quando ainda era seu director e membro do grupo de trabalho de edição.
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É
sócio fundador (e da primeira direcção/1993) e sócio honorário (desde 27 de
Abril de 2016) da Associação “Os Amigos da Fundação das Casas Fronteira e
Alorna” entidade cultural prestigiada. Desde os seus 15 anos é amigo da
família Mascarenhas, em especial de Fernando Mascarenhas, Marquês da Fronteira,
falecido em 2015.Nos anos 60 o convívio com um grupo heterogéneo de amigos foi
muito importante para a sua formação cultural e politica. Destaca desses amigos
:os anti –sistema e antifascistas, na
altura, Fernando Mascarenhas(o marquês vermelho), Nuno Teotónio Pereira,
Ana Hatherly, Isabel do Carmo, Fernando Lopes, Maria João Seixas, Maria Teresa
Horta, J.Gabriel Pinto Basto, Cristina Reis, João Cutileiro, António Baião,
Fernando Albuquerque(Casa Mateus),Isabel Cardigos,Teresa Cortez Pinto
Seixas(com quem casou em 1965), e outros.
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Abril Sempre.
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15 de Agosto de 2021.
M.Duran Clemente, hoje Coronel Ref.
Orgulho. Gratidao.
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