É a cidade que baila à medida das inquietações abertas e escondidas(...conscientes e inconscientes...)convivio entre o que está claro em nós(e para nós) e o que não está;convivio entre o nevoeiro e o dia limpo.Um a recolher-nos a alma,outro a dar-nos olhos...Ambos,para respirar os anseios! Interiorização versus fulgor.Como diria o poeta, mas " o melhor de tudo são as crianças" e acima delas a poesia que as integra.E que seria a vida sem a poesia? Ou sem o sentido desta?! Que seriam estes bancos, estas mesas...as "coisas" sem o outro sentido que lhes pertence...ou o "sentido" sem o outro sentido que elas têm??
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Quando tudo já nos pode parecer sem sentido,quando as coisas já nos podem parecer inertes, como se a terra nos engolisse,prematuramente nos abafasse - a morte nos vestisse -, socorre-nos a poesia das coisas,qual sopro que nos aspira a outra dimensão...
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Será bom voarmos com essa "energia"?Será!
Porque é do mirante do lado de cá que vejo a cidade...e sei que o almirante comanda a "esquadra" (dos navios) do meu desassossego...lá em baixo no largo rio qua desce à foz...sem saber se quer entrar no mar...ou "pelo rio das minhas aldeias" quedar-se...reflectindo na "gestão da polis""!
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