sexta-feira, 24 de abril de 2020

Coisas de Abril com nevoeiro


  • J,Manuel Barroso;NOTÍCIAS | DO BLOQUEIO
    (diário imperfeito, 24 de Abril as 23h)
    Foi o começo. “E depois do adeus”, na voz do Paulo de Carvalho. A seguir soaria o “Grandola”, do Zeca Afonso. Como um clarim. E terminou um regime e uma guerra. Quase cinco décadas de ditadura e treze de guerras em África. Como todas as mudanças desta dimensão, mudança traumática. Um corte na Historia. Tempos de esperança e de desesperança. A democracia teve de esperar por uma descolonização em tropel para se estabilizar e vingar. Portugal esteve no centro das lutas das grandes potências mundiais. No centro das chamadas guerras frias,
    Entre o 25 de Abril da festa e o 25 de Novembro da quase guerra civil, dezanove meses de lutas pelo poder. Vários programas do mfa, de facto, cinco contando politicamente. Seis governos, média de um a cada três meses. Golpes palacianos e tentativas de golpe militar. E finalmente a estabilidade. E o voto popular. É muito para um povo. Quando comemoramos o 25 de Abril, neste ano de terror no mundo, esquecemos o que custou a democracia. Abril tem muitos abril dentro.
    “Onde estava no 25 de Abril?”, costumava perguntar o jornalista Baptista Bastos aos convidados do seu programa na tv. Eu respondo, e isto responde também pelo desliterário diário desta noite. Eu era militar, capitão
    miliciano, e estava na Guiné. Tinha chegado cerca de dois anos e até conspirado, depois disso. Trabalhado com Spinola e partilhado anseios de mudança com Otelo, Almeida Bruno, Matos Gomes, Manuel Monge, Jorge Golias, Duran Clemente, Carlos
    Fabiao, e tantos tantos outros que omito por ser longa a lista. Todos eles uma peça, mais ou menos importante no puzzle
    que culminou numa noite, no começo mera data como esta.
    Estávamos, em Bissau, também na conspiração. e éramos possível recurso de acção. Caso na metrópole o golpe falhasse. A Guiné foi determinante para o que se passou. Pelos militares que por lá cumpriram missão. Pela contestação organizada, que lá teve início bem antes do determinante ‘movimento dos capitães’, Pelo corajoso e importante livro “Portugal e o Futuro”. Começado a escrever pelo general António de Spinola, então governador e Comandante Chefe e depois primeiro Presidente. Por lá passaram o Otelo, o Salgueiro Maia, o Vasco Lourenco.
    Se escrevo isto hoje, nesta noite de
    solidão, é porque estou aovlado e do lado de todos os que lutaram. Oficiais e soldados. E civis. Tenho memória, e memórias. Esta data diz-me respeito.



    • Manuel Duran Clemente Omites o meu nome porquê....tens vergonha ou esqueceste uma das primeiras reunióes de 31 de Julho que estavamos Golias,Jorge Alves(FA)Coutinho, tu e eu...e que andamos quase um ano juntos,conspirando e recrutando militares do quadro e milicianos como Celso Cruzeiro e Barros Moura ...e regressaste a Lisboa logo a seguir ao 25 de Abril...ficando alguns de nós com o problema de pressão para dar luz à total independência da Guiné-Bissau..Abraço.
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    • Manuel Duran Clemente Jose Manuel R Barroso -Manuel Duran Clemente omiti pelo acaso da escrito. Mas recordo-o agora. Por ser justo e verdadeiro. Abraço.
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    • Manuel Duran Clemente Ainda Bem ABRAÇO.
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    • Manuel Duran Clemente Esclareço não conspiraste com militares do quadro como Almeida Bruno ,Manuel Monge e Carlos Fabião que chegou depois a 7 de Maio.A conspiração teve uma comissão de capitães do exercito e mais tarde aderiram capitães da Armada e da F.Aérea. A conspiração foi essencialmente feita por essa comissão (M.Coimbra,D.Clemente,Matos Gomes e Sousa Pinto) por Otelo e Salgueiro Maia(regressados a Lisboa em Setembro de 1973) Sales Golias,Faia Correia,Faria Paulino,Jorge Alves,Pessoa Brandão,Bouzas Serrano,e muitos outros
      • Jose Manuel R Barroso Manuel Duran Clemente Manel a conspiração dos oficiais do QP, sobretudo ao decreto é outra coisa. Não confundas e não cries polémica desnecessária, Falei em geral da conspiração política, da vontade de mudar as coisas. Sem me colocar em bicos dos pés. Exemplifiquei e falei verdade. A conspiração foi de muitos. So de assinaturas de oficiais e de sargentos milicianos e até de soldados vieram para Lisboa muitas dezenas na contestação ao chamado Congresso dos Combatentes. É História tudo isto. É tempo de salientar o contributo de todos e não os bicos dos pés,
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      • Manuel Duran Clemente A conspiração como sabes bem tinha em grande parte de oficiais do Quadro e Milicianos a mudança politica.É triste que te tenhas esquecido que depois da nossa primeira reunião quisemos elaborar um documento que alertasse politicamente os oficiais do quadro e que cada um ficou de escrever uma parte. Sorte caiu-nos de bandeja o célebre decreto-lei- Bicos dos pés não ;VERDADES ESQUECIDAS.A assinatura dos 400 oficiais do quadro e milicianos é sobre o Congresso dos Combatentes não tem nada a ver com a conspiração a partir de Agosto e do nosso documento assinado por quase 50 oficiais do Quadro e que evoluiu, como em Lisboa, para o golpe armado, numa gestação curiosa de 9 meses. Como Jornalista és muito bom a baralhar as coisas e a omitires.Mas há sempre uma verdade.Abraço.
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    • Manuel Duran Clemente 25 de Abril na Guiné.

      Retalhos duma revolução (na Guiné) e partilha com Carlos Matos Gomes do seu texto "A propósito das comemorações de 25 de Abril e das hipocrisias ".


      Estive sempre nessas reuniões, e o Carlos também, pois fazíamos parte dos quatro militares eleitos da comissão de capitães, com Almeida Coimbra ( já major) e ainda o capitão Antonio Caetano(falecido anos depois) que cedo desistiu, sendo substituído pelo capitão Sousa Pinto,comandante da PM em Bissau,(hoje general).

      Esse jantar com o Brigadeiro Banazol (comandante militar da Guiné ,isto é, do CTIG),cuja parte é relatada por Carlos M.Gomes (partilhado em baixo) ficou célebre. Vagos ,Otelo e eu próprio colocámos questões embaraçosas ao Brigadeiro...que em fins de Dezembro acolheria e me apresentou o seu irmão Luís Ataíde Banazol,chegado das reunuões do MFA em Lisboa...Estivemos presentes cerca de 30 capitães,de geração mais nova e mais antiga,a referida por Carlos. A Biblioteca do Quartel General situava-se no Batalhão de Intendência (instalações gémeas do Quartel General em frente umas das outras) .Eu era segundo comandante deste Batalhão. Primeiro comandante major Madeira Peste .Quando a comissão foi eleita decidiu informar o Brigadeiro Banazol e este ,ainda que zangado com os capitães, pelo documento enviado às hierarquias do Estado e das Forças Armadas,achou por bem que reuníssemos na referida Biblioteca.Impôs como condição que lhe déssemos conhecimento do teor das reuniões Tivemos lá algumas reuniões,entre elas uma com a intervenção calorosa de Salgueiro Maia ,contra o que se passava,em Setembro de 1973.Claro que face à postura do Brigadeiro nunca mais lhe divulgamos nada!O nosso trabalho foi angariar aderentes à nossa causa e revolta. Em consequência chegámos a 1974 tínhamos delegações dos capitães(e do MFA) em 95% de todas as guarnições da Guiné. Que depois do 25 Abril tomaram conta das mesmas, nas poucas unidades onde os comandantes não aderiram e foram enviados para Lisboa com as restantes chefias, ao mais alto nível, não aderentes. O MFA da Guiné nomeou novo Comandante-Chefe (interino) ,Comandantes dos Ramos e substituí restantes chefias não concordantes. Nomeámos o Major Mateus da Silva representante da Junta de S.N. até chegar o Brigadeiro Carlos Fabião, a 07 de Maio, como novo governador e Comando -Chefe.Tínhamos, para tratar, o problema da independência já proclamada unilateralmente.
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      Lista dos capitães do Exercito que assinaram em 28 de Agosto o documento de reprovação da situação:

      Capitão Almeida Coimbra;(promovido entretanto a Major)
      Capitães:
      Simões Vagos;Fernandes Amarante;Marques Nunes;Otelo S.Carvalho;Carlos S.Costa; Joaquim Branco;Horta Marques;Ribeiro do Amaral;Ferros de Azevedo;Queiroz de Lima;Vieira Nascimento;Lopes Rego; Alves Monteiro;Baptista Serra;António Caetano;Mendes Ferreira;Duran Clemente;Matos Gomes;Ribeiro de Faria;Salgueiro Maia;José Coutinho:Sousa Pinto;Varela Rubim;Rito Raimundo;Sales Golias;Ferreira Lopes;Rola Pata;Rodrigues Videira;Salgado Martins;Matos Alves;Oliveira Freire;Pereira Vicente;Carvalho Bicho;Pontes Fernandes; Manuel Monge;Leão Repolho; Santos Leite;Almeida Martins (páraquedista);Terras Marques (páraquedista);Lopes Saraiva; Simões da Silva; Anjos Costa; Sousa Bernardes(páraquedista); Pinto Guedes;
      Tenentes: Tenente Saldanha do Vale (tirocinante SAM); Tenente Artur Moutinho(idem SAM).

      Uma manifestação colectiva ilegal que segundo as memórias de Marcelo Caetano ,este diz,a páginas tantas:"fiquei muito preocupado quando recebi o documento dos capitães da Guiné"

      Grande parte deste militares estiveram no jantar em causa!!!
      Mais capitães podiam ter assinado mas encontravam-se bastante longe de Bissau.
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      Texto,a seguir, uma partilha de Matos Gomes sobre certos acontecimentos na Guiné e a referência aos capitães de geração mais velha !

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      Obs:Subscrevo Matos Gomes,«relembro com saudade essa oportunidade histórica (mas sobretudo de enriquecimento pessoal) que tive de participar nesse ato de dignidade, de verdade, de lealdade.»
      Estivemos sempre juntos ,a comissão funcionou até ao dia 07 de Maio e depois já com o Carlos Fabião houve uma remodelação que integrava militares da Armada e da Força Aérea: Comissão Central e Comissões por armas, acrescentando mais militares tais como Jorge Golias, Pessoa Brandão,Marques Pinto,Bouza Serrano,Faria Paulino,Jorge Alves, Pinela e Sobral. Como já disse tínhamos , para tratar, o problema da independência já proclamada unilateralmente.E tratámos em consonância com outras entidades nacionais e internacionais e PAIGC.

      Manuel Duran Clemente.(21.04.2020)

      (Clikar em baixo no titulo do Carlos Matos Gomes ,para ler todo o texto dele)

      «Uma pequena história sobre locais de reunião. Estamos no Verão de 1973. Na Guiné, um grupo de militares, quase todos capitães, reúne-se regularmente para conspirar. A conspiração tem dois níveis, o da contestação a um decreto sobre carreiras e o da contestação à política colonial da guerra eterna até ao desastre final de uma nova Índia.....» Carlos Matos Gomes (ver minha cronologia)
      • Jose Manuel R Barroso Manuel Duran Clemente E a razão é simples. Eu era capitão miliciano e os outros do quadro. A minha luta era geral, a vossa corporativa e depois política. Como é sabido. E não foi por acaso que eu estive onde estive no 24 e depois no no 26 e 27. E que fui o primeiro ‘saneado’ por Spinola ao me impedir de regressar à Guiné, por julgar ser um um dos “comunistas” do MFA da Guiné. Por azar eu não era, os que eram ficaram lá todos hehe. Coisas dos abris de Abril... mas não vou alimentar esta polémica no meu sítio da FB. Quem lê não vem aqui para isso. Abraço.
      • Manuel Duran Clemente Ninguém te tira qualquer parte da luta que travaste e travámos.Alguns de vocês por causa de acontecimentos posteriores esquecem-se do "ditos comunistas" por conveniência....ou irritação. Mas por acaso o Barros Moura (mais outros Golias e,Alves) o único comunista conhecido veio a Lisboa e esclareceu o Costa Gomes. Costa Gomes conhecia-me bem (de Moçambique) e à minha família do lado da minha mulher de então,a Vera Blanco, mãe da minha filha Rita.
    • João Folque Cidadão Clemente, se me permite a pergunta: qual era a vossa causa e revolta? A que é que se referia a carta dos capitães da Guiné? E já agora, o que o moveu a ser militar?
    • Manuel Duran Clemente Começo pelo fim .Fui militar por insistência do meu pai militar e por ter estudado 8 anos nos Pupilos onde fui o melhor aluno do meu curso e comandante de batalhão em 1960/61. Fui nº 1 do meu curso SAM na AM, E como oficial ,nos curtos 10 anos tenho vários louvores -cinco- de general- e a condecoração de Cavaleiro de Ordem de Aviz e das campanhas de Moçambique,A minha causa e revolta e de muitos era a injustiça da guerra,a riqueza só para alguns (8 familias) e um povo na miséria...Acabar com o regime. Sabe, eu estive no Congresso da Oposição e mais 20 militares jovens disfarçados , Eu sei que muitos pretendem dar a volta ao texto e se esquecem do nosso programa politico do MFA. Saudações.
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    • João Folque Vai ter que fazer o favor de me desculpar, mas o que me mete confusão é que pessoas como o cidadão Clemente, quando vão para o exército, já sabiam ao que iam: aguentar a política sem sentido do regime de então. Ir para as Forças Armadas não era a mesma coisa do que querer ser engenheiro civil ou advogado, ou outra coisa qualquer que não criasse amarras com regime caduco.Mas não perca tempo comigo que certamente tem coisas importantes e interessantes que fazer, mas, de qualquer, forma, obrigado pelo anterior resposta.
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          • Jose Manuel R Barroso João Folque desculpe meter-me nesta conversa hehe. Mas entenda que, sobretudo naquele tempo, aos 17 anos não se tinha a consciência política que hoje (depois de...) se julga ser fácil. Não era. A informação não era como hoje é. A esmagadora maioria das pessoas, dos cidadãos, não tinha exata consciência das coisas. Queria “viver habitualmente”, como dizia Salazar. Cuidar da sua vidinha, e dos seus. Não havia debate político. Ir para o seminário era poder se educar, independente da vocação. E ir para o Exército era subir socialmente, independente da vocação.
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          • João Folque Ó Zé Manel, eu só quero perceber, mais nada. Era o que faltava eu querer julgar fosse quem fosse. Não tenho, nem categoria ou legitimidade moral para tal, nem aspiração para tal tarefa. Até porque nas Forças Armadas estavam lá pessoas por quem tenho grande admiração e apreço intelectual, como o cidadão Carlos Matos Gomes.
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          • Jose Manuel R Barroso João Folque eu entendi, João! O meu comentário era, pretendia ser, uma contextualização (que palavrão!) do cerne da sua pergunta ao Clemente. Destinada também aos que nos leem. Abraço.
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          • Manuel Duran Clemente João Folque Carlos Matos Gomes tb foi para a Academia e na Guné foi comigo e com outros dos mais contestatários do Regime. Fique sabendo eu quis sair das FA e até fugi da Academia. Mas o Meu pai encontro-me ao 5º dia e o meu passado fez o resto.Achavam que seria um bom militar.E tive a honra de o ser.E mais por ter colaborado no Movimento das Forças Armadas desde sempre . O Zé Manuel sabe isso muito bem.Agora poderá achar que me quero por em bicos dos pés.Felizmente pelo que fui e fiz não preciso!Cada um sabe de si...e muito mais teria e tenho para contar e desfazer manipulações!Saudações por hoje!
          • Jose Manuel R Barroso Manuel Duran Clemente verdade! JOÃO FOLQUE, eu tinha um passado de luta ativa. Fora militante do PCP, no liceu e na universidade. Presidente da pro associação dos liceus (comandada pelo pc) e presidente eleito da associação de Econômicas. Mandado compulsivamente para a tropa. Candidato pela Oposição em 1969. Estive sete anos na tropa. Dois na Guiné, como capitão. Quando lá cheguei fiquei abismado. A oficialidade de Spinola e muita da outra que não moraria de amores pelo general - e o próprio general,com quem
            tive a honra de trabalhar - era e falava abertamente em derrubar o regime. Achei-me ‘em casa’. Hehe
          • Manuel Duran Clemente Jose Manuel R Barroso E nem todos tinham liceus ou colégios à mão.
          • João Folque Muito obrigado pelas vossas respostas e pelo tempo que perderam comigo. Saudações (leoninas)
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        • Manuel da Costa Muito bem Zé. E é mesmo isso, na singeleza de curta frase: “Abril tem muitos abril dentro”.
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    Manuel Duran Clemente Jose Manuel R Barroso Encontraste esse clima e ainda achas que não havia vontade de mudar o Regime? Foi o que eu senti na primeira noite que cheguei e falámos....Grande contradição???


  • Jose Manuel R Barroso Manuel Duran Clemente que trapalhada na tua cabeça pá! Foste o único. O Golias e o Matos Gomes não acharam nada disso. Eram mais perspicazes hehe
  • Manuel Duran Clemente O Golias numa reunião na primeira ou segunda reunião no Clube Militar até disse que se calhar tínhamos de derrubar o poder com armas...o que deixou alguns (dos 30 capitães) aflitos ....Do que estás esquecido meu Amigo!?? Aliás foi a primeira voz a fazê.lo sem ser em privado....Deixa-te de dar cobro aos que pretendem diminuir os capitães ,o MFA e se esquecem do seu Programa Politico. Mais perspicazes, porquê?Claro que tudo teve a sua evolução e alcance de mais maturidade e de adesão...É exemplo lá ,o caso do Mensurado que depois de vir a Lisboa falar com o Spínola , (Já tinha saído o LIvro deste,facto muito importante para os indecisos) em fins de Fevereiro /74 , adere ao MFA com o seu Regimento de Páraquedistas....e antes nunca tinha conspirado!!! Tudo isto sabes que é verdade!Abraço,


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